domingo, 9 de junho de 2019

Economizar energia elétrica: descubra as principais maneiras de reduzir essa despesa do seu restaurante

Promover a conscientização coletiva dentro da sua equipe e estar atento a equipamentos que, naturalmente, já consomem muita energia, são algumas das medidas que podem ser adotadas

De 2015 a 2017, o desperdício de energia custou mais de R$60 bilhões para o Brasil. Esta informação, publicada no jornal O Estado de S. Paulo em setembro de 2017, tem como base o relatório da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco). Segundo o documento, cerca de 143,6 milhões de gigawatt-hora (Gwh) deixaram de ser economizados, o que poderia fornecer abastecimento, por um mês, a uma cidade de 533 mil habitantes.

Em meio a este cenário, surge uma questão: como os restaurantes poderiam contribuir para que este desperdício seja reduzido? Lembrando que trata-se de uma medida que pode, além de colaborar para uma questão que gera preocupação mundial, diminuir consideravelmente as contas do proprietário de um restaurante.  

Pensando nisso, selecionamos algumas medidas que, se colocadas em prática, podem reduzir significativamente o consumo de energia do seu estabelecimento. Confira cada uma delas:

  • Iluminação: trata-se de um dos aspectos mais importantes dentro de um restaurante. Fator que pode interferir na criação de um ambiente agradável e, até mesmo, na venda dos alimentos ali disponíveis para consumo. No entanto, existem três maneiras de reduzir a utilização deste recurso. A primeira delas é a otimização da luz natural do estabelecimento. Permitir que a luminosidade do dia percorra o salão do seu restaurante, tornará o espaço mais confortável para os clientes. Outra dica interessante é utilizar clarabóias e investir em janelas grandes. Tudo em prol de facilitar a entrada da luz natural. Além disso, podemos destacar a escolha de lampadas de LED, que consomem pouca eletricidade.
  • Controle de temperatura: a climatização do ambiente e o acondicionamento dos alimentos são dois fatores que devem, necessariamente, passar por uma análise quando o assunto é economia de energia. O ar condicionado, por exemplo, é um dos maiores consumidores de energia elétrica dentro de qualquer ambiente. Para que o desperdício seja evitado, a manutenção do equipamento deve ser frequente e, nestas, é importante que sejam feitas trocas dos filtros de limpeza dos dutos de água.

No que diz respeito a geladeiras e freezers, que ficam ligados durante muitas horas, o ideal é estar sempre atento aos termostatos a fim de confirmar se as temperaturas estão adequadas e o desperdício seja reduzido ao máximo.

  • Conscientização coletiva da equipe: nenhuma medida de redução será consideravelmente efetiva se este aspecto não for executado da melhor maneira possível. Os funcionários de um estabelecimento, juntamente com os proprietários, devem estar alinhados em absolutamente tudo e a importância da economia de energia deve ser uma conscientização presente em cada um. Desta maneira, simples ações como: desligar aparelhos quando não estiverem sendo utilizados e apagar as luzes quando não for necessário mantê-las acesas podem contribuir, diretamente, para a economia.
  • Equipamentos: se possuir alguns equipamentos antigos ainda, avalie a energia consumida de cada. Atualmente no mercado estão sendo produzidos equipamentos que reduzem em até 40% o consumo de energia. Caso seja possível, trocar fornos, fritadeiras e equipamentos elétricos por a gás. O equipamentos que possuem resistência elétrica podem ser responsáveis por 60% do custo da energia, e ao trocá-los pelo gás, a economia pode ser em até 20,6% segundo a empresa Comgas.

De qualquer forma é importante avaliar a estrutura de onde está sendo montado o restaurante. Estruturas mais antigas geralmente, utilizam fios de cobre e equipamentos ultrapassados. Vale analisar também se há necessidade de refazer a parte elétrica com instalação aparente, puxando do relógio direto. Por meio desta medida é possível confirmar se não há fuga e o controle pode ser maior. Depois, é só colocar no papel, usando planilhas, em quanto tempo o investimento retornará, caso seja feito.

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